sábado, 28 de junho de 2014

Conselho da Comunidade no Fórum de Tutóia se reúne : Saiba quais são suas finalidades

Conselho da comunidade se reúne e presidente Elivaldo Ramos diz que a prioridade é ajudar apenados e projetos sociais.



Aconteceu na última sexta-feira (20) deste mês  a primeira reunião do Conselho da Comunidade no Fórum de Tutóia. A reunião foi presidida por Elivaldo Ramos que foi eleito presidente da entidade com mandato de três anos.
Na reunião se discutiu sobre a atuação do Conselho que deverá de priorizar o acompanhamento da situação de presos e seus familiares e a ajuda financeira de projetos sociais de instituições públicas e privadas com recursos de penas do judiciário de Tutóia.

O presidente disse que “há aproximadamente um montante de 70 mil reais nas contas da justiça que devem ser aplicados em ações sociais desde que sejam encaminhados projetos sociais de qualquer instituição que desenvolva trabalhos que não tenham fins lucrativos e que atenda a população carente.

 Os projetos serão analisados pelo juiz Rodrigo Terças e pelo Conselho da Comunidade e uma vez aprovados será disponibilizado um recurso que pode chegar a até 10 mil reais. Outra finalidade do Conselho é ajudar apenados (presos na Delegacia de Tutóia e Paulino Neves) e seus familiares no que couber” afirmou Elivaldo Ramos.

Veja o que consta de um trecho do Estatuto:

O Conselho tem abrangência nos municípios de Tutóia e Paulino Neves. E em breve irá lançar Edital para inscrição das associações e ou entidades que desejem receber ajuda financeira do Conselho para apoiar seus projetos.
 Veja a composição do conselho:

Elivaldo Ramos Lima – Presidente

Padre Francisco Claudio Mendes da Costa – Vice Presidente
Jordanea Maria Vieira de Sousa – Secretária

Rejane Oliveira da Silva – Tesoureira

Advogado Adelino Fernandes – Conselho Fiscal

Milson Brandão de Medeiros Filho - Conselho Fiscal

Vicente de Paulo - Conselho Fiscal









sexta-feira, 27 de junho de 2014

Professor brasileiro é um dos que mais trabalha, afirma relatório da OCDE

No Brasil, docente gasta 25 horas por semana só dando aulas, um porcentual 24% maior do que outros 30 países analisados

José Luis da Conceição/Divulgação SEE
Pesquisa foi feita com mais de 14 mil professores brasileiros; docentes usam apenas 67% do tempo da aula; o resto é "desperdiçado" com atividades administrativas e no controle da "bagunça"

Os professores brasileiros de escolas de ensino fundamental, gastam, em média, 25 horas por semana só com as aulas. O número é superior à média de aproximadamente 30 países, como a Finlândia, Coreia, Estados Unidos, México e Cingapura. Lá, os professores gastam, em média, 19 horas por semana ensinando em sala de aula, ou seja, um porcentual 24% menor. O posição brasileira é inferior apenas à do Chile, onde os professores gastam quase 27 horas em aulas.
O docente brasileiro, contudo, usa até 22% mais de tempo que a média dos demais países em outras atividades da profissão, como correção de "tarefas de casa", aconselhamento e orientação de alunos. Todos os dados são da mais recente Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis) divulgada nesta quarta-feira (25) na França.
Junto com o Brasil, não foram apenas países ricos e integrantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) - coordenadora da pesquisa - que participaram do estudo. Outras nações emergentes e também países menos desenvolvidos fizeram parte da pesquisa. Polônia, Bulgária, Croácia, Malásia e Romênia fazem parte do conjunto de nações integrantes da edição 2013 da Talis.
Os dados foram obtidos junto a mais de 14 mil professores brasileiros e cerca de 1 mil diretores de 1070 escolas públicas e privadas de todos os estados do País. Os docentes e dirigentes responderam aos questionários da pesquisa, de forma sigilosa, entre os meses de setembro a novembro de 2012. Cada questionário tinha cerca de 40 perguntas.
Em âmbito nacional, o estudo foi coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC). Em 2007, o Brasil também participou da primeira rodada da pesquisa, a Talis 2008, que foi publicada no ano seguinte.
Objetivo
A pesquisa tem como principal objetivo analisar as condições de trabalho que as escolas oferecem para os professores e o ambiente de aprendizagem nas salas de aula.
De acordo com o Inep, "a comparação e análise de dados internacionais permite que os países participantes identifiquem desafios e aprendam a partir de políticas públicas adotadas fora de suas fronteiras".
Diferente do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), que prioriza a avaliação dos alunos, do seu contexto e da escola, no Talis, o foco está mais centrado nos docentes. "O programa Talis é um programa de pesquisas que visa preencher lacunas de informação importantes para a comparação internacional dos sistemas de ensino", afirma estudo da Universidade Federal do Paraná liderado pela pesquisadora Rose Meri Trojan.
"Desperdício"
A pesquisa também quis saber do professor quanto tempo de aula é voltado, efetivamente, para a aprendizagem. E o número é pouco animador para o Brasil. Mesmo com uma carga de 25 horas de aulas por semana, mais de 30% do tempo desses encontros regulares é "desperdiçado" em tarefas de manutenção da ordem dentro da sala e em questões burocráticas, como o preenchimento de chamadas e outras atividades administrativas.
Só o tempo gasto para por "ordem na bagunça" dos estudantes representa 20% do tempo total da aula. Com serviços administrativos, são gastos 12%. De aula mesmo, ou seja, atividades de aprendizagem, o professor dispõe apenas de 67% do tempo. É a pior situação entre todos os países avaliados. Na média dos países pesquisados, quase 80% do tempo é voltado, exclusivamente, para a aprendizagem.
Reprodução/TV Univesp
Ocimar Alavarse, da USP, diz que é preciso mudar o foco 
do ensino para a aprendizagem


"Precisamos otimizar mais o tempo em sala de aula. O Brasil ainda tem como foco o ensino, mas é preciso se voltar para a aprendizagem. Não podemos desperdiçar tanto tempo com outras questões", afirma Ocimar Alavarse, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo ele, um dos principais fatores de dispersão do aluno é a própria defasagem que ele tem em termos de conhecimento por uma série de fatores, inclusive os socioeconômicos. "Os alunos que chegam no fundamental veem com baixa proficiência ou possuem uma diferença muito grande em relação aos demais estudantes. Isso é um dos fatores que faz com que ele não fique atento às aulas e o professor precise gastar mais tempo organizando a dispersão", fala Alavarse.
Deslocamento
Além de usar mais horas por semana ensinando, parte dos professores brasileiros ainda sofre com o desgaste em descolamentos. Isso porque, muitos deles trabalham em mais de um estabelecimento.
Thinkstock/Getty Images
Dupla jornada em escolas diferentes 
representa mais trabalho e causa estresse no professor
"Ainda temos que enfrentar o desafio da reorganização do corpo de professores nas escolas públicas. O ideal era que ele estivesse vinculado a apenas uma escola. No entanto, é comum docentes, especialmente dos anos finais do ensino fundamental, ensinarem em mais de um estabelecimento, já que certas matérias que eles lecionam têm uma carga horária e número de turmas limitado", afirma Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
No Brasil, cerca de 40% dos mais de 2 milhões de professores da educação básica dão aulas em cinco ou mais turmas. E aproximadamente 20% deles ensinam em pelo menos dois estabelecimentos. Já em São Paulo, 26% dos professores dão aulas em duas escolas. Os dados são do Censo Escolar 2013 divulgado no início deste ano pelo MEC.
Perfil
Além dos dados sobre condições de trabalho e ambiente de aprendizagem, a pesquisa da OCDE também traçou o perfil do docente brasileiro.
Fonte: Ig.com

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Após ofício do Sindicato, Secretaria de Educação de Tutóia concede férias aos servidores

Veja ofício enviado ao Sindicato


Sindicato protocola ofício junto a SEMED de Tutóia alegando férias de julho/2014

OFICIO 0025/2014



Ilma Senhora Secretária Municipal de Educação de Tutóia-Ma
Daisy Filgueiras de Lima Baquil






O Sindicato Intermunicipal dos Servidores Públicos de Tutóia, Santana do Maranhão e Paulino Neves, por seu presidente, fundado na decisão desta Secretaria tratando dos dias letivos dos meses de junho, julho e agosto de 2014, divulgado através do OFÍCIO CIRCULAR Nº 53/2014 – SEMED, de 14 de maio de 2014, vem se manifestar e requerer nos termos abaixo delineados:
O calendário apresentado no referido Ofício trás a previsão, para o mês de junho, da supressão de 03 (três) dias letivos decorrentes da participação dos jogos da seleção brasileira. Trás, também o registro do feriado de Corpus Christi.
A data comemorativa do feriado religioso de Corpus Chisti já é consagrado em nosso calendário e por tal razão o calendário escolar já deveria está considerando-o, sem qualquer alteração pontual.
Mesmo se considerando a provável e esperada passagem para as fases posteriores da competição, inclusive até a final da Copa, teremos somente 07 (sete) jogos ao todo, sendo que 04 (quatro) ocorrerão no mês de julho.
É de se esperar o bom senso dos gestores da educação municipal de adequar o calendário escolar, mesmo considerando até a final da Copa do Mundo, com estes 07 (sete) dias letivos, sem comprometer as férias dos professores de 15 dias intersemestral.
O Sindicado sensibilizado e a partir de reclamos dos professores, em Assembleia Geral Extraordinária realizado em 31 de maio de 2014, reunida com o propósito de discutir a questão das férias, deliberou pelo encaminhamento de nota de repúdio contra a decisão de não conceder férias de 15 dias no meio do ano, haja vista que a programação divulgada prevê o encerramento das aulas do primeiro semestre para o dia 31 de julho, quinta-feira, e o início das aulas do segundo semestre dia 04 de agosto, segunda-feira.
É de se esclarecer que férias são destinadas para o necessário descanso do trabalhador, não se trata, como querem, de nenhuma benesse do empregador. É uma questão de saúde do trabalhador e, por tal razão, determinada por lei.
A legislação local, Plano de Cargos e Salários, em seu art. 44, inciso I, estabelece que as férias serão desdobradas em 2 (dois) períodos, sendo 1 (um) de 30 (trinta) consecutivos e outro complementar de 15 (quinze) dias.
Como antes referido, este período de descanso faz parte da saúde do trabalhador e, por isso, é respeitada em todas as legislações (federal, estadual e municipal), incluindo o respeito de toda a legislação internacional a ela relacionada, como por exemplo, a Convenção 132 da OIT, de 24.07.1970, recepcionada em nossa legislação através do Decreto 3.197, de 05 de outubro de 1999.
Decisão de não conceder as férias no recesso de meio de ano é, além de abusiva, ilegal que poderá demandar ação judicial com graves consequências contra a autoridade coatora, incluindo-se Ação de Improbidade Administrativa por descumprimento de lei, com os consectários penais, cíveis e administrativos lá previstos. Não descartando a possibilidade de ação de cobrança da dobra pelas férias não concedidas.
Espera-se o bom senso de Vossa Senhoria no sentido de reformular o calendário escolar para o segundo semestre de 2014, respeitando, por ser de direito, o período de férias de 15 dias dos professores municipais.

Pede deferimento,
Tutóia, MA, 13 de junho de 2014


Elivaldo Ramos Lima

Presidente

sábado, 14 de junho de 2014

CÂMARA APROVA EMENDA À MP 632 QUE GARANTE A LICENÇA REMUNERADA NO SERVIÇO PÚBLICO

Postado por SINDESEPMA in
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (20) a redação final da Medida Provisória (MP) 632/2013 que versa sobre questões relacionadas ao serviço público.

Uma das emendas à MP apresentada pelo líder do PT na Câmara, o deputado federal Vicentinho (SP), estabelece a licença remunerada aos servidores públicos que forem eleitos para mandatos em confederações, federações, sindicatos e associações cooperativas de diferentes categorias e que os salários serão custeados pela União.

Pelo sistema atual, são liberados no máximos três servidores de acordo com a proporção de filiados, mas o custo fica a cargo das entidades. Na prática, isso acaba inviabilizando a militância sindical porque todo ônus recai as organizações. “É uma realidade difícil, porque temos uma organização sindical fragmentada e as entidades menores não têm condições de pagar a liberação. Isso gera uma série de conflitos no exercício da atividade sindical. Há gestores que não liberam os servidores, demissão de dirigentes, um ambiente de ilegalidades que leva a diversos problemas administrativos”, relata Pedro Armengol, coordenador do ramo do serviço público na CUT e secretário de Finanças da Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal).

O dirigente recorda que esta é uma pauta antiga das entidades sindicais do setor público. “Até 1990 era garantido o direito da licença remunerada com ônus para União, mas a partir do governo Collor e FHC nos foi retirado esse direito”, criticou.

A emenda também amplia o número de servidores federais que poderão se licenciar para exercício do mandato na seguinte proporção:

- para entidade de até 5 mil associados: dois servidores;

- de 5.001 a 30 mil associados: quatro servidores;

- mais que 30 mil associados: oito servidores.

Hoje, o Estatuto do Servidor Público Federal (Lei 8.112/90) permite o mínimo de um e máximo de três servidores de acordo com o número de filiados.

“A garantia à licença classista remunerada representa um importante avanço no fortalecimento da organização sindical no serviço público”, saudou o líder da CUT.

Pressão no Senado - A Medida Provisória foi encaminhada ao Senado e terá de ser aprovada até o inicio de junho para não perder validade. Armengol disse que um conjunto de militantes farão uma maratona de conversas com os senadores para garantir a aprovação da MP com a emenda do deputado Vicentinho.


Escrito por: William Pedreira
* com informações da Agência Câmara

domingo, 1 de junho de 2014

Assembleia Geral do SINSPUTSAMPAN

Na manhã deste sábado (31) aconteceu na cede do sindicato dos arrumadores de Tutoia a reunião da Assembleia Geral para deliberar sobre a seguinte pauta: Ampliação de vagas no concurso público, contribuição sindical e férias de julho.
A foi aberta pelo prof. Elivaldo Ramos presidente da instituição que fez a explanação das ações realizadas pelo sindicato durante a gestão da atual diretoria. Em seguida proferiu a respeito da pauda do dia abrindo espaço para inscrições daqueles que gostariam de falar algo ou dar sugestões.
A reunião prosseguiu com várias falas de vários dos professores presentes, sendo que grande parte do que foi colocado foram cometários de repúdio à má gestão da educação no nosso município; sobre a má qualidade do espaço físico das escolas; falta de água; falta de merenda em fim, de tudo aquilo que é prejudicial às nossas crianças. Destacaram também a falta de conhecimento sobre os programas do governo federal a serem implantados no município.
Ao final das falas foram colocadas sob votação as seguintes propostas: 
  • Que os dias dos jogos da seleção brasileira sejam repostos no final do ano letivo;
  • Que as escolas decidam os dias de trabalho mesmo com jogos do Brasil adequando horários sem prejuízo nas aulas;
  • Que haja uma comissão do sindicato na construção do calendário escolar do ano letivo.
De uma coisa os professores não abriram mão: que os quinze dias de recesso do mês de julho seja respeitado e mantido, pois a classe não é culpada pela demora do início do ano.


















Ao final ficou de comum acordo todos os presentes assinarem documentos que serão encaminhados à SEMED de Tutoia.
Sindicato forte se faz com homens e mulheres de coragem!